Kalliny
Trevisan Maia, de 19 anos, sobreviveu a um sequestro seguido de estupro na
última segunda feira, 01/06. Todo o ato durou cerca de 8 horas.
Ela conta que foi ameaçada,
sofreu abuso sexual e foi agredida durante todo o tempo que esteve com o
suspeito. Ele tentou enforca-la ao final, mas a jovem conseguiu escapar.
O suspeito já tinha passagem
pela policia e está preso.
O crime aconteceu quando ela
chegava para trabalhar em Cotia, município da grande São Paulo. Ao dar
entrevista, ela contou detalhes e diz desejar incentivar com isso que outras
mulheres tenham coragem de denunciar casos como esse.
Kalliny disse que já vinha
percebendo a alguns dias que o criminoso estava seguindo ela diariamente, ela
conta que "Vi seu carro parado algumas vezes em frente ao meu
trabalho. Mas como uma obra estava acontecendo na vizinhança, acreditei que
pudesse pertencer a uma das pessoas que estavam trabalhando ali", o
suspeito é auxiliar de construção e tem 37 anos.
Ele
a abordou antes que conseguisse entrar no trabalho com uma faca, dizendo que
queria informações sobre a empresa que ela trabalhava pois pretendia assaltar o
local. Como ela disse que não tinha informações pois trabalhava a pouco tempo,
o criminoso a amarrou pelos pés, mãos e pescoço e disse que a liberaria em
outro local, o que não aconteceu, "Comecei a chorar muito e implorar para
que me deixasse ir. Mas ele amarrou meus pés, minhas mãos e meu pescoço. Fiquei
sentada e acorrentada ao encosto do banco de trás", explica a jovem.
Em
determinado momento, ela conseguiu gritar e uma colega do trabalho ouviu seu
chamado e avisou a família dela. Depois do suspeito ter violentado a moça e
tentado enforca-la, ele pegou ferramentas e a enxada. Ela conta que “Tinha uma
enxada, várias coisas. Tive certeza que sua intenção era cavar um buraco para
me enterrar. Ele estava bem agitado. Continuei dizendo que só não queria
morrer. Então ele me olhou e disse que eu não iria morrer hoje. Entrou no banco
da frente e começou a dirigir. Quando estávamos passando pelo portão do condomínio,
ouvi alguém gritando para ele parar. Era o delegado dando voz de prisão".
Felizmente,
essa história terminou sem um feminicídio, mas Kalliny faz questão de expor sua
história para que mais mulheres se previnam e que denunciem ao sofrer abusos
sexuais.
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